quinta-feira, 17 de março de 2011

Sim, eu tenho amigos!


A gente sempre chega num ponto, eu diria num marco da vida, de descobertas (talvez nem exista um ponto exato... talvez sejam vários pontos...)... você descobre, então, ter poucos amigos, mas amigos de muito valor. E sim, eu tenho amigos...

Amigos de trabalho, amigos de rua, amigos de infância, amigos de escola, amigos de qualquer lugar, qualquer país...

Mais uma vez, muitos deles ao redor desse mundo tão pequeno me provaram que merecem o meu respeito. Por onde passei até agora consegui ajuda. E aqui não cabe a mim citar nacinoalidade. Fato é que a solidariedade vem mesmo quando não necessariamente se pede. Também vem quando se tem amigos. Pelo menos nesse março de 2011 foi assim.


Drensteinfurt

Quando cheguei a Drensteinfurt pela primeira vez, em janeiro do ano passado, foi um choque. Choque completo. Muita neve, muito frio, poucas referências da cultura brasileira. Quem sabe nenhuma. Consegui me adaptar com auxílio de leitura, tolerância, vontade de aprender, entender o que não me "pertence", ou não me é familiar. Deu certo. E hoje retornei ao mesmo quarto, com os mesmos amigos ao redor e, claro, a minha irmã, companheira de todas as horas.

A grande diferença é que, hoje, eu indiquei o endereço da casa onde iríamos ficar a uma legítima alemã... heheheh... dá pra acreditar? heheh... pois acreditem... indiquei mesmo... eu me lembrava de cada pedaço de chão, cada canto de asfalto, cada placa...

Enfim... tomamos champagne, cerveja, brindamos a nossa chegada, o nosso jantar, as velas na mesa e os seis graus do lado de fora. Na mesa, carne de porco e croquete de batata. E um creme típico da Vestfália de que não me recordo o nome. Das ist Deutschland!... Isso é Alemanha!... os cachecóis guardamos para amanhã, quando certamente será mais frio.


Homenagem

Aqui deixo o meu abraço a todos os que sempre torceram e torcem por mim e pela minha família. Bem sei que posso contar nos dedos, mas pelo menos tenho duas mãos pra estender. E estender, confesso, vou estender sempre. É o que se leva desses anos de ser humano, não?

abraços!

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