quinta-feira, 31 de março de 2011

Jornalismo outra vez

Hoje sigo para Mainz, cidade próxima a Frankfurt, onde encontro um amigo jornalista que conheci aqui ano passado. Ele agora trabalha para um grupo de mídia bastante conhecido e a namorada dele na ZDF, uma TV. Devo visitar os dois veículos e bater um papo sobre comunicação, coberturas regionais, internacionais, etc. Enfim, momento "pé no chão" da viagem.

abraços!

PS: Ontem muitas coisas aconteceram aqui em Berlin. A principal: encontrei um casal de brasileiros e eles, curiosamente, têm um vínculo com Governador Valadares. Conversamos muito! Noutro post contarei essas e outras histórias.

segunda-feira, 28 de março de 2011

"Sonhar é preciso"...


Um dia, seis anos atrás, numa sala de cursinho pré-vestibular, eu li a redação nota 10 de uma estudante aprovada na Unicamp. O título era exatamente o do post: “sonhar é preciso”. E sim, sonhar é preciso. Hoje, apenas essa frase me bastaria.

Aliás, quero confessar. Sou uma pessoa assim. De tempos em tempos, quem sabe em todos os tempos, me organizo e estabeleço metas. A última palavra talvez nem seja a mais adequada, mas dá pra entender. E sinto que, inevitavelmente, me aproximo outra vez de um novo ponto de partida. Portanto, os próximos dias de Alemanha serão para imaginar... imaginar as coisas de um jeito diferente, enxergar o futuro como se ele fosse presente.

Mas falta algo a ser feito. Quando eu fizer, daí é só deixar o barco “correr”, rezar e guardar o segredo. Guardar com todas as minhas sete chaves.

Deixo vocês com a foto de parte do muro de Berlim. Um símbolo do recomeço.

Abraços!

domingo, 27 de março de 2011

Novos rumos

Restam poucos dias de Alemanha. Ainda devo visitar algumas cidades por onde jah passei. Ver monumentos que naum consegui. Estou em Colonia e sigo amanha para algum lugar. No mais eh isso. Meus amigos brasileiros vao embora na terca e minha irma jah estah no Brasil. Daqui a pouco tambem retorno. Mas, acredito, com uma data na cabeca para outra viagem... quem sabe mais longa... rsrs...

PS: teclado alemao... naum sei acentuar... hehehe...

sexta-feira, 25 de março de 2011

A bicicleta-cerveja (BierBike)


De vez em quando, a gente tem aquela sensação de já ter visto tudo na vida, não é? Embora não seja regra, claro, isso acontece com muita gente; os mais jovens, quando acreditam que experiência se adquire apenas com um pouco de amigos e bate papo sobre como mudar o mundo através da erudição, da literatura distinta, digamos, do "letramento"; e os mais velhos, quando estão convencidos de que viveram demais e são o paraíso dos conselhos, a voz da maturidade.

Pois esqueçam isso. Chegamos a certo ponto que a tecnologia e a evolução rápida da mente humana para atender as exigências desses tempos de agora não permitem mais qualquer ousadia do domínio de um conhecimento absoluto. Vou contar agora o que os alemães inventaram.


Pedalando e bebendo

Estávamos eu e minha irmã diante do Portão de Brandemburgo e uma turma de rapazes apareceu cantando numa espécie de "carrinho". Foi o que deu pra entender num primeiro momento.

Então, o veículo se aproximou e era uma bicicleta com cinco pedais de cada lado e dois nos extremos. Cada pessoa ocupava um lugar e quem ía nas "cabeceiras" dava a direção. À frente, um barril. Pela farra e a voz alta de todo mundo provavelmente com cerveja mesmo. Interessante, não? Nunca tinha visto. Nem na internet.

Aliás, o negócio da "BierBike" é tão organizado que há umá página na grande rede onde os interessados podem procurar por preços, agendamentos. O endereço é esse:

www.bierbike.de

O problema é que é tudo em alemão. Mas existem alternativas. Se você vier à Alemanha e quiser dar uma voltinha tomando uns "gorós" pelas ruas do país e gritando "viva Brasil", pode acessar o portal específico de Berlim, por exemplo. É bom conferir as regras antes.

www.bierbike-berlin.de

Nesse aí é possível encontrar ainda orientações em outras línguas, inclusive Espanhol. Lá estão também os preços dos itinerários. Aparentemente salgados: em torno de 110 euros por duas horas.

Só que os passeios são programados quase sempre por vários amigos. Ou seja, dividindo o valor não fica tão pesado pra ninguém.

Ah, ía me esquecendo de um detalhe... para quem não quer se alcoolizar, a bike pode andar com refri... hehehe...

quinta-feira, 24 de março de 2011

Ah, Berlim!..

Hoje, por enquanto, a ideia é escrever só mesmo uma nota porque o cansaço bateu e bateu forte! Foram mais de dez horas de viagem de Paris a Berlim, no chamado NachtZug (Trem da noite). E ele vai devagar demais. Pelo menos foi essa a minha sensação. Além disso, as cabines são pequenas e não há poltronas tão confortáveis, a não ser que você compre um bilhete "milionário"... hehehe...

Enfim, mas pelo menos o hotel onde nós estamos é bem central, perto de quase todos os pontos turísticos. Temos ainda um longo caminho pela frente.

abraços!!!

terça-feira, 22 de março de 2011

O dia em Paris


Quem não tem despertador, em Paris, corre o sério risco de acordar com o barulho dos carros. Aqui é meio São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte. Muitos têm pressa e as ruas de pedra são estreitas. Um pra lá, trinta pra cá. Turistas aos montes.

Por isso, a cidade se mexe o dia inteiro e, sim, tem muita luz! Do sol diagonal, das águas do Sena, dos lustres de cristal, das janelas das casas, da lataria dos ônibus, do submundo dos metrôs, dos trens, dos cafés da "Champs-Élysées", das lojas, da moda, dos nomes mais famosos do mundo, dos jardins, da Torre Eifel, das centenas de monumentos além dela, dos vidros e das obras do "Louvre", dos reflexos nos óculos escuros de alguém, enfim, da beleza. Exatamente, beleza!

E bonito é andar sobre a história do "Velho Mundo" enquanto você está a caminho do trabalho, de férias, sem tempo, com tempo. Tudo passa bem perto, logo ali. Embaixo do sapato, quem sabe. É só olhar. Quase nada se esconde.

Afirmação complicada? Então tudo bem. Eu disse "quase". E se algo está escondido, sempre tem algum estrangeiro com paciência para os detalhes. Eles querem outros ângulos do lugar por onde todos os dias milhares de pessoas passam. Pra ter sucesso nessa empreitada se desdobram, se contorcem, empurram, pedem passagem. Registram a memória do povo europeu. E que memória!...

Cada canto dessa imensidão de metrópole possui datas, nomes em outras línguas, esculturas e homenagens aos seus fundadores, ou a qualquer um que tenha feito por merecer. Ou, claro, que simplesmente tenha agradado a um rei de algum século passado a ponto de conseguir a honraria.

Rei... rainha... castelos, palácios... Paris é terra de famílias reais, mármores brancos, ouro, fé, igreja... é preciso mesmo se ajoelhar e agradecer um dia na vida ter visto isso tudo... passado pelo Arco do Triunfo... mas enfim, vitória! Oui!!!...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Paris!...


Paris

Para muitos brasileiros, imprevistos e confusões sempre podem terminar numa boa gargalhada, não é? Ou de forma inesperada às vezes. Hoje foi assim com a nossa viagem a Paris. Vou explicar o porquê.


O início

Essa história começa, na verdade, no início da semana passada, quando compramos uma mala pequena pra não carregar pra lá e pra cá as duas grandes que trouxemos do Brasil. Queríamos uma promoção, claro. Queríamos e encontramos. Vinte euros, uma pechincha! Ajeitamos tudo ainda em Drensteinfurt e partimos para Colônia, de onde sairia nosso trem rumo a Paris.

Colônia amanheceu fria nesta segunda-feira. Mas cheia de sol, com as casas e ruas sob a sombra das torres da igreja; com o som dos sinos e da pressa dos europeus; com o cheiro do café e dos perfumes importados.

O expresso Thalys saiu exatamente na hora marcada: 8h44. Estava lotado de ingleses, chineses, franceses, alemães e os menos numerosos “brazucas”: eu e minha irmã.

Embarcamos sem transtorno, porém, esquecemos de verificar o número do vagão nas reservas. Entramos em qualquer um mesmo, aliás, o primeiro que apareceu na frente. Colocamos as mochilas e o restante da bagagem logo acima dos assentos, ligamos o lap top e fomos bater papo, nos divertir. Então, a tranqüilidade acabou antes da locomotiva se mexer.


Momento “farofeiros”

Primeiro foi um inglês, polido, que olhou de um lado para o outro, em seguida pra onde estávamos sentados. Respirou fundo e balbuciou o “56” da poltrona. Logo entendi e me levantei. Paula ficou ao lado dele. Por pouco tempo.

Depois veio um outro rapaz, depois uma mulher, depois não havia mais lugar. Peguei a passagem outra vez e li o nosso erro: estávamos no vagão 28 e o nosso era o 26. Paciência. O problema é que àquela altura muita gente ia e voltava, conversava num corredor estreito. Além disso, o trem já estava em movimento.

Aos esbarrões, pegamos nossas coisas, deixamos cair, pegamos denovo. Na correria, segui sozinho até a primeira porta e ouvi um grito atrás de mim: “Espera! A mala quebrou!”. Foi quando me virei e vi o ferro da alça solto, como se estivesse partido. Não era o fim do mundo, lógico, mas tive de ajudar. E já estava com mochila, computador, fios, etc... Comecei a rir.

Com mala quebrada, mãos e braços ocupados, tivemos de mudar de vagão. Enquanto isso, o povo olhava e uma Frau (senhora) levou uma pancada da mala estragada. Reclamou com uma careta. A Paula disse: “Tô nem aí. Agora sou igual eles, vou nem olhar”... Não aguentei. Ri mais uma vez.

Finalmente nos sentamos. Eu ao lado de uma francesa estudante de moda que não parava de desenhar, colorir, ler quadrinhos e escrever. E a Paula perto de um alemão emburrado que fazia barulho pra respirar. Na verdade, quase roncava acordado.
Aí vieram mais gargalhadas. Não consegui me controlar. Várias. Fotos também. Só faltou a farofa e o frango assado. E o relógio corria.


O final quase feliz

Algumas horas mais tarde, depois de termos passado pela capital da Bélgica, Bruxelas, Paula teve a brilhante idéia e tentar consertar a mala. E não é que ela consertou? Ou pelo menos acreditou que tivesse consertado. A alça solta toda hora. Mas dá pra levar.


O final quase feliz parte 2

Em Paris, tudo é encanto: as ruas antigas, as construções tipicamente européias, as roupas, igrejas, os museus. Por falar em museus, o museu do Louvre é muito, muito maior do que eu imaginava. Galerias e mais galerias, uma dentro da outra. É preciso andar com o mapa senão a gente se perde. E, claro, o mundo quer ver “Monalisa”, um dos quadros mais “badalados”.

No entanto, todos sabem, a capital francesa tem outros atrativos. Qual seria o principal além da Notre Dame e Arco do Triunfo? Torre Eifel. Aquela imensidão... Lá aconteceu um capítulo desagradável deste livro: “trancados no elevador”. Isso mesmo. Um dos elevadores que levam ao topo da estrutura apresentou defeito no meio do percurso. E quem estava dentro dele? Eu e a Paula. Tinha que ter brasileiro, convenhamos.

Enfim, foi um caos. Só não houve gritaria, graças a Deus. Descemos devagar pra não forçar os cabos de aço e, no térreo, havia uma fila quilométrica de pessoas a espera da entrada. Os funcionários avisaram que o local seria interditado durante o restante do dia.


O final feliz

Nesse vai e vem, conhecemos um casal de brasileiros, de Porto Alegre. A Carol e o Pedro, nossos companheiros num passeio de barco e também no desespero do elevador. Mas a noite terminou bem. Apenas com um pouco de trabalho pra localizar as estações e paradas corretas do metrô. Bom, amanhã temos mais passeios e mais post.

Abraços!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Memória


Os alemães têm boa memória. Nós, brasileiros, nem tanto, principalmente no assunto política. Mas deixando de lado esse detalhe (que nem tem nada a ver), quando os dois pares se juntam, a coisa até que dá "Samba".

Hoje foi assim. Um jantar com cachaça italiana, chamada Grappa, Prosseco (também italiano) e muita conversa fiada dos meus dias do ano passado, das comidas, dos lugares por onde passei, das pessoas que conheci, até das palavras que eu disse, das histórias que contei. É sempre bom reviver. Não me senti um estranho. Pelo contrário. Era como se pertencesse a família.

Minha irmã também riu das nossas palhaçadas, das várias taças de "álcool", das experiências do povo daqui no Brasil. A maior parte delas bem interessante e com final feliz. Graças a Deus!... hehehe...


Nordkirchen

Nordkirchen é uma pequena cidade a pouco mais de dez quilômetros de onde nós estamos, Drensteinfurt. Tudo na Vestfália. Lá fica um dos maiores castelos da região, o da foto. Uma réplica em tamanho reduzido do jardim e palácio de Versalhes. Visitei as dezenas de alas, corredores, quartos, portas, etc. etc. etc. em 2010. Mas a neve dificultava um pouco uma vista completa. Numa segunda vez fica mais claro. Lindo, lindo, lindo...


Jornalismo

Mudando um pouco de assunto, a chanceler alemã, Ângela Merkel, anunciou esta semana que deve desativar usinas nucleares de produção de energia por causa dos problemas, aliás, do caos enfrentado pelos japoneses. Soube disso pelo pessoal da Deutsche Welle. Mas a notícia, de certa forma, reflete uma decisão baseada na circunstância.

A Frau Merkel disse que a medida é válida por três meses. Depois disso, as centrais podem voltar a funcionar. Moral da história? É preciso fazer alguma coisa, nem que seja simbólica... ai ai ai...


A viagem segue...

Amanhã vamos a uma festa de aniversário em Münster. Tem ainda Paris, Berlin... Nas próximas semanas também volto a me reunir com meus colegas de profissão. Temos muito o que conversar. E preciso me familiarizar com as coberturas internacionais. Pelo menos um pouco. Esse é o meu grande sonho, afinal. E "sonhos não envelhecem"... com essa música vou dormir...

abraços!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Sim, eu tenho amigos!


A gente sempre chega num ponto, eu diria num marco da vida, de descobertas (talvez nem exista um ponto exato... talvez sejam vários pontos...)... você descobre, então, ter poucos amigos, mas amigos de muito valor. E sim, eu tenho amigos...

Amigos de trabalho, amigos de rua, amigos de infância, amigos de escola, amigos de qualquer lugar, qualquer país...

Mais uma vez, muitos deles ao redor desse mundo tão pequeno me provaram que merecem o meu respeito. Por onde passei até agora consegui ajuda. E aqui não cabe a mim citar nacinoalidade. Fato é que a solidariedade vem mesmo quando não necessariamente se pede. Também vem quando se tem amigos. Pelo menos nesse março de 2011 foi assim.


Drensteinfurt

Quando cheguei a Drensteinfurt pela primeira vez, em janeiro do ano passado, foi um choque. Choque completo. Muita neve, muito frio, poucas referências da cultura brasileira. Quem sabe nenhuma. Consegui me adaptar com auxílio de leitura, tolerância, vontade de aprender, entender o que não me "pertence", ou não me é familiar. Deu certo. E hoje retornei ao mesmo quarto, com os mesmos amigos ao redor e, claro, a minha irmã, companheira de todas as horas.

A grande diferença é que, hoje, eu indiquei o endereço da casa onde iríamos ficar a uma legítima alemã... heheheh... dá pra acreditar? heheh... pois acreditem... indiquei mesmo... eu me lembrava de cada pedaço de chão, cada canto de asfalto, cada placa...

Enfim... tomamos champagne, cerveja, brindamos a nossa chegada, o nosso jantar, as velas na mesa e os seis graus do lado de fora. Na mesa, carne de porco e croquete de batata. E um creme típico da Vestfália de que não me recordo o nome. Das ist Deutschland!... Isso é Alemanha!... os cachecóis guardamos para amanhã, quando certamente será mais frio.


Homenagem

Aqui deixo o meu abraço a todos os que sempre torceram e torcem por mim e pela minha família. Bem sei que posso contar nos dedos, mas pelo menos tenho duas mãos pra estender. E estender, confesso, vou estender sempre. É o que se leva desses anos de ser humano, não?

abraços!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Enfim, Alemanha outra vez!


Endlich, Deutschland...

Finalmente, Alemanha...

Foram meses de espera, de expectativa, planejamento e a sensação é de que o tempo não passou no "Velho Mundo". As ruas são as mesmas, as construções milenares também. As pessoas talvez não. Mas isso não importa. Fato é que, embora seja uma coisa óbvia de dizer, eu não voltei pra casa ano passado do mesmo jeito que cheguei aqui pela primeira vez. Portanto, o Maurício de hoje, claro, é outro. Com outras experiências de vida, outra forma de enxergar as diferenças, outra maneira de lidar com o inesperado.

O jornalismo, aliás, é uma escola de como viver a vida dos imprevistos, dos horários marcados e desmarcados, do novo. Sempre o novo. Então, isso passa a ideia de que há belezas mais discretas nos mesmos prédios, casas de antes, nos mesmos metrôs... os dias de Alemanha neste 2011 certamente não serão iguais...


Continuando...

Minha irmã veio comigo, muitos sabem, e tem aprendido isso. Tem aprendido, principalmente, a se adaptar, a procurar. Ela tem uma veia jornalística muito forte e superou algumas dificuldades inciiais. Enfrentou um voo de doze horas, mudanças constantes de estações de trem, baldiações, caras fechadas de conservadores etc. etc. etc... Paciência.

Também não viemos com tantas reservas de hotéis como deveríamos. Por isso tivemos que andar mais do que, digamos, o convencional em algumas das cidades já visitadas (köln, Frankfurt, Bonn e agora Münster) pra encontrar um quarto disponível. É uma coisa que não aconselho. É difícil.


Bonn e um pouco de Português

Estamos em Münster, um município bastante universitário e turístico da Vestfália, e viemos de Bonn, a antiga capital do país. Lá tive um encontro extremamente proveitoso com um grupo de jornalistas brasileiros das redações online e rádio da Deutsche Welle, uma das emissoras mais respeitadas e conhecidas da Alemanha no mundo inteiro. No Brasil, inclusive, há vários escritórios.

E, lógico, como manda a etiqueta alemã, entrei em contato com o chefe deles três meses antes de viajar. Fui recebido com muita gentileza. Apresentei alguns trabalhos, enfim, pode ser que ano que vem algo aconteça. Semana que vem vejo o pessoal outra vez e devo acompanhar transmissões para a África.

E nem preciso falar qual principal o assunto do momento né? As explosões no Japão. Já houve protestos aqui em vários estados. Em Colônia, por exemplo, o Green Peace organizou um, com velas e passeatas em repúdio ao que está acontecendo e gritando "Abschalten!!!" (Fora!). Só resta esperar, não é?


A Foto

A foto foi tirada às margens do rio Reno, em Köln (Colônia), onde existe a famosa catedral que levou cerca de 600 anos para ser erguida. É onde a gente se sente relmanete menor, muito menor do que Deus e o milagre daquelas torres pontiagudas, talhadas na pedra, com tantos detalhes... amém!...

Até o próximo post... a próxima estação...

Tschüss!!!

segunda-feira, 14 de março de 2011

In Deutschland

Entao, nao vai dar pra escrever muito porque o teclado aqui da lan house eh modelo alemao e me confundo com essas teclas diferentes. Nao sei como acentuar e fica feio. Mas a viagem foi tranquila e, claro, demorada. Estamos em Colonia e amanha tenho reuniao na Deutsche Welle, em Bonn, uma cidade a menos de vinte quilometros daqui. Semana que vem ja agendamos uma ida a Paris.

Tchüss...

sexta-feira, 11 de março de 2011

Malas prontas

Com muito custo, as malas ficaram prontas e chegou a hora de viajar. É amanhã!... o próximo post já será na Alemanha, em Colônia, com uma catedral centenária de inspiração...

quarta-feira, 9 de março de 2011

A contagem das horas

Convenhamos, a ansiedade da gente às vezes atinge níveis tão grandes que somos capazes de distorcer a razão. Digo razão do tempo mesmo. Em vez de contar dias, contamos horas pra tudo passar mais rápido.

Pelo menos isso acontece comigo. Portanto, restam poucos minutos de Brasil... minutos!!!... heheh... Bom, vejo que a "doença", no meu caso, está em estágio avançado, embora eu tente esconder... hehehe...

segunda-feira, 7 de março de 2011

Ainda sem lenço, sem documento...

Ano passado, uma hora dessas, minhas malas já estavam prontas, eu estava de casa em casa a procura de roupas de frio, de vizinho em vizinho pedindo uma dica, ligando sem parar para Bärbel, professora de alemão, para o bispo, Dom Werner. Dessa vez, tudo diferente. Desacelerei completamente. Acho que é porque aquela ansiedade do "novo" passou. Afinal, não é mais novo, não é?

Enfim... mas é claro que não deixa de rolar uma ansiedade natural pelo término da viagem. Fechar os olhos no Brasil e abrir só do outro lado do mundo. Isso, no entanto, a gente sabe que não acontece. Fazer o quê...

De qualquer forma, o negócio é esse mesmo. Investir menos tempo em dor de cabeça com paranóia de organização de bagagem e aproveitar ao máximo os dias de Europa. Todo mundo pronto? O embarque é neste sábado!... uruuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuul...!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Últimos dias...

É... passou rápido outra vez, como eu já previa. Com a viagem também vai ser assim, infelizmente. De qualquer forma, faltam poucos dias e é preciso viver cada momento. Experimentar a vontade de levantar voo, ver a Europa novamente pelo mapa aéreo e, na aterrissagem, Frankfurt pequenininha. Lindo demais!...

Tenho saudades daquelas ruas de árvores e prédios centenários. Da neve, do frio, da paisagem pálida, das noites de cinco e meia da tarde, da Currywurst... de olhos tão azuis, peles tão sensíveis e mentes tão brilhantes... dos diálogos pausados, amizades demoradas e das manhãs de solidão... dos livros, das fotos do holocausto e das falas de quem escreveu parte da história da humanidade... daquele portão imenso e tão lindo por onde só mortas algumas pessoas passavam...

Essa última parte não tem nada a ver com sadismo não. É importante saber que um país sente vergonha disso, sabe que errou com o mundo, e deixa uma construção servir de monumento à liberdade, à democracia...

O muro caiu, mas a casa não. Alemanha está lá e não é nenhum bicho de sete cabeças, embora seja difícil pensar como se pensa no antigo país dos Bárbaros. Mas convenhamos, cultura é cultura. Não é necessariamente para ser absorvida. Entendida? Talvez. Suportada? Enfim... tantas coisas, tantas possibilidades...

Aguardem... semana que vem vocês vão viajar junto...

abraços!