domingo, 7 de fevereiro de 2010

Da Holanda para Berlim


Fim de semana na Alemanha também é para visitar parentes e rever lugares. Ontem, por exemplo, fomos à Holanda, mais precisamente à Enschede. Heinz e Ulla já conheciam a cidade e me levaram a uma feira livre que acontece todos os sábados em uma praça central.


Apesar do dia nebuloso, o ambiente me lembrou o Brasil. Havia pelo menos uma dúzia de gente sorrindo ao mesmo tempo e uma gritaria gostosa de ouvir. Havia ainda uma dezena de barracas de comida (o queijo é bem conhecido na europa) e um peixe maravilhoso. Decidi comer só para provar (todo mundo come), mas gostei. Só estranhei um pouco o fato de todos pegarem tudo com as mãos sem luva, sem papel, sem nada. Enfim, faz parte da cultura, claro.


Aliás, os holandeses, pelo menos num primeiro contato, são bastante descolados, quase brasileilros. Na verdade, eles são o oposto dos alemães, que preferem uma vida reservada, cheia de privacidade e silêncio. Mas sabe, não diria que um é melhor do que o outro. Cada país protege seus costumes e vive do jeito que acha que deve, afinal.


Esta semana, a propósito, vou à Berlim, onde tenho um encontro com algumas pessoas da mídia, incluindo atores. É que de 11 a 21 deste mês acontece o Berlinale, festival internacional de cinema da capital. O evento deve reunir, segundo os jornais da região, quase 19 mil visitantes e mais de 400 filmes. Duas produções brasileiras concorrem na categoria Generation: o curta Avós (Grandmothers), de Michael Wahrmann, e Os Famosos e Os Duendes (The Famous and The Dead), de Esmir Filho.


Além disso, só para complementar, em 2010 o festival completa 60 anos de tradição. Espero escrever algo sobre isso. Até mais!


Um comentário: