Restam agora poucas horas de Alemanha. Olhei para o calendário há pouco e mal posso acreditar que o mês passou tão rápido. De qualquer forma, o tempo aqui também foi um tempo de experiências que não vão durar apenas 30 dias. Aliás, até acho que as possibilidades são muitas de haver algum retorno em 2011 e com outros objetivos. Vamos ver.
Mas como é o último texto que escrevo em Deutschland, já que o voo para o Brasil é amanhã e pego o trem na hora do almoço para o aeroporto de Frankfurt, gostaria outra vez de agradecer às pessoas que tanto me ajudaram aí em Governador Valadares nessa viagem (Harley, Teresinha, Dom Werner, Divina e, claro, família).
Assim como o apoio dos alemães foi importante (crucial!), ele jamais existiria se não tivessem existido amigos aí para me estender as mãos (incluo aqui os meus pais e minha irmã). E isso é muito raro. Diria, por sinal, que está cada vez mais distante da nossa realidade, uma vez que a maioria das pessoas se acostumou a apenas assistir o fracasso ou o sucesso, sem sequer levantar um dedo. Ser plateia, no entanto, é fácil demais.
Só que agora acho que posso fazer por outros colegas o que sempre sonhei que tivessem feito por mim: oferecer, quem sabe, contatos. Conheço jornais, redatores, TV, repórteres, etc. Fica mais fácil caso alguém queira tentar algo semelhante por esse lado da Europa.
No mais, sinto que tudo acabou foi de começar. Esses dias aqui com os Siebenbrock (Foto/ jantar Turco) serviram para abrir portas e amadurecer, inclusive, os meus planos. Não dá para contar tudo em poucas linhas, mas fato é que entro agora em uma nova fase de vida.
Lembro que desde que cheguei à faculdade, por exemplo, estudo línguas e queria estagiar fora do país. Queria e consegui. Portanto, o momento é de renovar as expectativas e ideias. Afinal, estou no marco zero denovo. Mas o relógio já começou a correr, nem tenham dúvidas disso. Esse ano ainda promete muito. É hora de voltar aos cadernos, desenvolver novos projetos, rir um pouco mais, perder menos tempo com conversa fiada e, então, encerrar as atividades na universidade.
Enquanto isso não acontece, fico por aqui com um papel e caneta porque hoje ainda quero escrever. Minha cabeça não para, não adianta... hehehe... é muita felicidade... um abraço e até no Brasil!!!!!!